Mário de Andrade também já foi um garoto sonhador!
Sonhava em publicar seus poemas em livros. Seu poeta preferido era Vicente de Carvalho.
Vicente Augusto de Carvalho (Santos, 5 de abril de 1866 - Santos, 22 de abril de 1924)
Foi fazendeiro em Franca, entre 1896 e 1901, quando retornou a Santos e lá se estabeleceu como advogado.
Transferiu-se em 1907 para São Paulo, tendo sido nomeado juiz de direito no ano seguinte e, a partir de 1914, ministro do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Como jornalista, colaborou em vários jornais, como O Estado de S. Paulo e A Tribuna. Em 1889, fundou o Diário da Manhã, em Santos e, em 1905, O Jornal.
Serviu como redator das revistas Ideia e República. Tendo publicado verso, estreou na prosa numa polêmica com o poeta Dias da Rocha.
Em 1885 publicou seu primeiro livro Ardentias. Três anos depois veio Relicário (1888). Quando voltou a Santos, atuou no movimento abolicionista.
Por volta de 1914, Mário com seus dezenove para vinte anos, enviou seus poemas para Vicente "analisar e dar opiniões". "O poeta do Mar" como era conhecido, nunca respondeu as cartas do jovem Mário.
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